A ideia central do projeto é conceber uma intervenção com a maior quantidade possível de elementos pré-fabricados e trabalho feito fora da “obra”, uma vez que a execução da obra no terreno precisa ser feita em apenas 3 meses, durante a virada do ano letivo.
Cinquenta por cento dos prédios existentes serão aproveitados integralmente como foram oferecidos ao cliente. Toda a parte administrativa e pedagógica, assim como algumas atividades complementares se darão nesses prédios que abrigavam confortáveis escritórios de uma grande empresa. Os outros três prédios existentes serão reformados para receber salas de aula, recepção, banheiros e refeitório.
Como essa escola terá uma vida útil curta, precisamos pensar um projeto interessante porém simples e de menor custo do que a sinuosa e icônica unidade da ESCOLA MOPI originalmente projetada por nós 11 anos atrás.
A identidade do novo prédio com a instituição de ensino e com o prédio anterior, mencionado acima, se dá pelo uso de alguns materiais já utilizados anteriormente e pela busca de ambientes ao mesmo tempo estimulantes e agradáveis, criativos e de alto valor estético.
Todas as circulações entre prédios, o existente pátio central e o espaço em frente ao refeitório; todos esses espaços serão cobertos 100% por estruturas de madeira laminada de eucalipto aparafusadas. Fechamentos verticais serão feitos em painéis estruturados de policarbonato. Fechamentos horizontais de cobertura serão feitos ora em telhas especiais de policarbonato, ora em painéis de madeira com isolamento térmico em lã de rocha. Uma nova estrutura em madeira laminada treliçada e policarbonato será adicionada ao pequeno prédio existente de recepção de forma a receber os alunos protegidos do sol e da chuva.
Todas as estruturas novas, simples e de linhas retas serão desmontadas e remontadas em um terreno vizinho já acordado entre o cliente e o dono do terreno, local de uma nova, maior e mais completa escola do grupo MOPI. Esta é provavelmente a maior atitude de sustentabilidade deste projeto.
